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Desporto escolar


O grupo de Educação Física da Escola Básica 2,3 Ruy Belo desenvolveu ao longo do ano letivo treinos, quer de basquetebol quer de futsal, em dias e horas estabelecidas, com todos os alunos inscritos que integraram esses núcleos do Desporto Escolar. Tal demonstrou ser um espaço ideal para acolher alunos com maior aptidão para aquelas modalidades desportivas coletivas, pois conseguiram expor a sua diversidade natural em torneios e ou encontros desportivos. Destaca-se, em pódio, o 3.º lugar Infantis B Masculino Futsal, o 3.º lugar Infantis B Femininos Basquetebol e o 2.º lugar Infantis B Masculino Basquetebol.
Professora Carla Calado

 

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Concurso “Peddy Paper Matemático”


No dia 14 de junho, no último dia de aulas do terceiro período, inserido no Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas Ruy Belo, o grupo de Matemática do 3.º ciclo, realizou um “Peddy Paper Matemático”, circuito inserido no perímetro escolar, com a participação dos alunos dos sétimo e oitavo ano.
Foi uma manhã muito alegre e aguerrida, sendo as equipas vencedoras o 7.ºD (“Math´s Hunters”) e o 8.ºB (“ Match´s Girls”).
Os grupos de Ciências Naturais e de Matemática do 2.ºciclo, realizaram, em simultâneo, no mesmo dia, um “Peddy Paper”, que incluía perguntas dessas disciplinas sendo as equipas vencedoras o 5.ºD (“Os Sei lá o que vou dizer”) e o 6.º C (“A Canetinha”).
No fim da atividade, no Pavilhão Gimnodesportivo, foram entregues, pelos diretores de turma, certificados de participação e prémios.
Professora Ana Teresa Oliveira

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Exposição de “Expressões Plásticas”


No dia 14 de junho, no último dia de aulas do terceiro período, e nos dias subsequentes, no âmbito da atividade de “Articulação” inserida no Plano Anual Atividades do Agrupamento de Escolas Ruy Belo, estiveram expostos trabalhos, resultantes da articulação entre ciclos, de Expressão Plástica (do primeiro ciclo) e Educação Visual (dos segundo e terceiro ciclos).
Os trabalhos apresentados tiveram como tema “Como nós vemos…uma árvore”, e constataram a utilização de técnicas e materiais diversos, e diferentes interpretações consoante as vivências de cada aluno.
Curiosamente, a exposição que se apresentou em sala ao lado com trabalhos tridimensionais elaborados em Educação Tecnológica, também comprovou o desenvolvimento de capacidades manuais e demostrou a viabilidade da reciclagem de materiais diversos.
Estas exposições provaram que a arte é feita de manifestações variadas consoante a perceção, as ideias e as aptidões individuais… Que bom ter havido tanta variedade!
Professoras Ana Teresa Oliveira e M.ª da Graça Garcia


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Viagem de Finalistas


Nos dias 4 e 5 de junho de 2019, os alunos do nono ano da Escola E.B. 2,3 de Ruy Belo, realizaram a sua “Viagem de Finalistas“, a Idanha-a-Nova, acompanhados pelos professores António Matos, Nuno Silva, Maria João Cruz e Sandra Ramos.
 Tiveram oportunidade de participar em atividades lúdicas diversas, que se realizaram ao ar livre e que não lhes são muito comuns, que permitiram o convívio entre todos e o fortalecimento de laços de amizade.
Foi opinião unânime que os dias passados se mostraram “maravilhosos”.
Professora Ana Teresa Oliveira 


 

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Horta Pedagógica e Biológica da E.B.1/J.I.de Monte Abraão 2


Porque o que comemos ainda vem da terra ou alimenta-se dela é importante transmitir esse conhecimento às crianças e aos jovens.
Tal saber não deve passar, somente, pela teoria, mas, também, pela prática, envolvendo-os e levando-os a meter as mãos na terra, para que possam descobrir o Anteu que deve existir em cada um de nós. Só assim poderão valorizá-la e respeitá-la e, consequentemente, preservar o ambiente.
Não se trata de desejar regressar a um país rural, mas sim recuperar o saudável contacto com a natureza, contribuir para o seu embelezamento e sustentabilidade. Se em cada canto, se em cada escola houver um pedaço de terra, e se esta for tratada e cultivada com árvores, flores, produtos hortícolas… não se tornará mais agradável e mais bonita? Porque acreditamos no seu valor, na sua força transformadora, produtora e sustentável, fazemos e faremos tudo o que for possível para passar esse testemunho.
Partindo desta convicção, decidimos utilizar o espaço inaproveitado junto ao campo de futebol e iniciámos a construção da horta pedagógica e biológica da E.B.1/J.I.de Monte Abraão2, envolvendo, desde início, os alunos.
Num primeiro momento, começámos por cavar a terra, retirando as ervas e as muitas pedras que lá estavam. Seguidamente, pedimos a colaboração das crianças e das respetivas famílias, bem como das docentes e assistentes operacionais, para trazerem diversas sementes e plantas.
Posto isto, deu-se início à sementeira e à plantação, havendo sempre, por parte dos alunos, um surpreendente entusiasmo e uma enorme vontade de participar em todas as tarefas. Diga-se, em abono da verdade, que a horta tem sido, ao longo dos meses, orgulhosamente tratada pela comunidade escolar, não deixando ninguém indiferente.
É ainda de referir que, apesar de a mesma se situar junto do campo de futebol, os alunos têm sido, escrupulosamente, cuidadosos e respeitadores, não danificando, intencionalmente, qualquer planta.
Pelo exposto, gostaríamos de partilhar este entusiasmo e salutar orgulho, apresentando aqui algumas fotografias da nossa horta. Estamos certas que, com mais algum apoio, será possível fazer mais e melhor. Aguardamos, na expetativa, que ele chegue!
As professoras Céu Miranda e Ana Mateus


 

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Visita de estudo ao Museu da Farmácia


Numa manhã primaveril, as turmas do oitavo ano deslocaram-se a Lisboa para conhecer um dos mais bonitos museus da capital, a saber, o Museu da Farmácia.
No ar pairava a curiosidade de tentar descobrir a relação entre aquela visita e os conhecimentos adquiridos em Ciências Naturais e em Físico-Química. A curiosidade cresceu ainda mais quando a primeira paragem foi em frente a um sarcófago egípcio, o que lembrou as aulas de História. Depois vieram os persas, os gregos, os romanos, e até os incas e os astecas! Mas, o mais interessante foi perceber que todas estas civilizações lidavam com a doença de diferentes modos, muito embora usassem recipientes e instrumentos incrivelmente semelhantes.
A viagem no tempo e no espaço geográfico continuou e, pouco a pouco, foram-se revelando os caminhos paralelos das Ciências Médicas e Farmacêuticas. Nestas ciências foi fundamental o recurso aos princípios da Física, da Química, da Anatomia e da Fisiologia. E, afinal, estas são as ciências que também se estudam na escola, ajudando todos a melhor compreender a importância das Ciências Farmacêuticas.
Muito obrigada à professora Maria de Fátima Ramos que planificou e organizou esta visita de estudo tão interessante!
“No dia 1 de abril de 20019, as turmas do 9.º ano da escola E.B 2,3 de Ruy Belo foram visitar o Museu da Farmácia em Lisboa. Gostámos muito, pois pudemos observar a evolução dos medicamentos ao longo dos séculos. Mas muito ficou por dizer. Gostaria de repetir, passámos uma manhã muito bem-disposta.” Diana Santos, 9.ºA
“Na visita ao Museu da Farmácia, aprendemos como a medicina evoluiu ao longo dos tempos, desde os Egípcios aos Babilónios, Sumérios, Gregos e Romanos. Observamos objetos e utensílios usados nos tempos da Idade Média. Pudemos comparar a medicina tradicional chinesa e a medicina atual. Uma visita a repetir, com certeza, pois tive a oportunidade de aprender muito sobre o tempo atual, sabendo o meu passado.” Manuel Rui dos Santos, 9.ºA
Professora Helena Moita de Deus


 

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Afogados em lixo…o que podemos fazer todos?


cartoon ao lado deu-nos muito que pensar! Nele pode ler-se uma mensagem poderosa, chamando a atenção para um problema que é fácil ignorar: o que acontece com o lixo que produzimos? Mas, o mesmo cartoon afirma que todos podemos ajudar a resolver esse (e outros) problemas que afetam o planeta Terra.
Decidimos investigar esta temática e percebemos que quando deitamos papéis, plásticos e garrafas para o chão não pensamos bem no que estamos a fazer. Nem nos lembramos que estamos a prejudicar o planeta Terra, os animais, e até nós próprios, porque há objetos em plástico que podem demorar até 450 anos para desaparecer. Se todas as pessoas deitassem lixo para o chão andávamos sempre a pisar lixo, vivíamos no lixo e, mais tarde ou mais cedo, esse lixo iria parar ao mar, gerando quantidades enormes de poluição. As pessoas que têm estes comportamentos são descuidadas e só pensam nelas próprias, esquecendo-se de todo o mal que estão a fazer aos animais e de que prejudicam também outros seres vivos.
Mas, o que se passa nos bairros onde vivemos? Para responder a esta questão fizemos a recolha sistemática de imagens na vizinhança das nossas casas. As imagens abaixo mostram que a recolha de lixo é insuficiente e que as pessoas não se importam de deixar o seu lixo fora dos contentores, espalhado pelo chão. Além de poluir a ambiente à nossa volta, esse lixo vai sendo transportado pelo vento e pelas águas da chuva para as ribeiras, depois para os rios e, por fim, irá mesmo acabar nas águas dos oceanos.
Assim, propomos as seguintes medidas para acabar com estas situações vergonhosas e irresponsáveis:
♦a limpeza dos contentores do lixo deve ser regularizada, fazendo-se, pelo menos, uma vez por dia;
♦a diminuição da utilização de plásticos;
♦ a sensibilização de todas as pessoas (especialmente os adolescentes) para as consequências da poluição.
EB2,3 Ruy Belo (Monte Abraão-Queluz)
Jovens Repórteres para o Ambiente
Beatriz Costa (8.ºB)
Bárbara Pereira (8.ºB)
Inês Vilela (8.ºB)
Lara Chamusca (8.ºB)
Luísa Santos (8.ºB)
Coordenado por: Helena Moita de Deus 

Belas (19/03/2019) – fotografia de Lara Chamusca.

Monte Abraão (19/03/2019) – fotografia de Luísa Santos.


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Exposição “A maior liberdade do Mundo”


No âmbito das disciplinas História e Geografia do 3.º ciclo, e em parceria com a disciplina Educação Visual, realizou-se no dia 14 de junho, uma exposição intitulada “A maior liberdade do Mundo”, na sala B 1.1. Nela foi possível observar diversos trabalhos produzidos pelos alunos tais como folhetos, pequenas bandas desenhadas, postais, cartazes, painéis em grande formato com texturas visuais e diversas técnicas de pintura sobre temas como o “Ambiente e riscos mistos “25 de Abril” e “A árvore”. De forma colaborativa nas aulas de Educação Visual e em Oferta Complementar, foram criados produtos multimédia, com vista à sensibilização dos alunos pela preservação ambiental (criação de figuras imaginárias: herói, “reverse” e mentor). Houve também a oportunidade marcante de experimentar, num ambiente imersivo, como era Portugal antes do 25 de abril de 1974. Assim, observámos alguns factos históricos desse momento, pelos trabalhos expostos (cartazes, panfletos e cravos de diversos tamanhos), mas também tivemos a oportunidade de sentir o ambiente que se vivia no país, privado de liberdade de expressão, pela mostra projetada numa parede, onde se sucediam imagens de presos políticos – até parece que visitámos uma prisão naquela época! Depressa percebemos a dicotomia entre o tema do 25 de Abril, desenvolvido no 9.º ano, na disciplina História, com os temas explorados na disciplina Geografia, pois no topo da sala surgia a seguinte questão, em grandes letras azuis: “O que fazes com a tua liberdade?”. De facto, o estudo sobre os riscos mistos que assolam o nosso planeta, desde as chuvas ácidas, à desflorestação, o efeito de estufa, as alterações climáticas, a acumulação de plásticos e microplásticos nos oceanos e aos riscos que daí decorrem para a salvaguarda da vida marinha e mesmo os impactes para a saúde humana, pôs-nos a refletir. No final desta visita, foi-nos dada a oportunidade de refletir, sobre, de que forma no nosso dia-a-dia conseguimos contribuir, com pequenos gestos, para ter um Mundo mais sustentável – para tal, escrevemos em “post it”, diversas mensagens, que colocamos numa árvore gigante!! Por tudo isto, fez todo o sentido verificarmos que, numa mesa estava exposto o código Eco Escolas do nosso agrupamento. A disciplina Educação Visual teve um papel importante nesta exposição, pois além de ter elaborado produtos também participou na organização da mesma.
As professoras Paula Dourado e Teresa Sobral.

 

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Visita de um ex-aluno


A escola é, muitas vezes, vista como uma segunda casa ou mesmo uma família. E, como qualquer família, quer todo o sucesso do mundo para os seus membros. A escola, e mais particularmente os seus professores, sente um imenso orgulho de cada vez que um dos seus “meninos” tem sucesso. E o Leonardo é um desses exemplos! O Leonardo poderia ter sido aluno em qualquer escola e qualquer escola teria orgulho em ter tido um adolescente como o Leonardo. Mas o Leo foi nosso! É nosso! Faz parte da família Ruy Belo! Do menino que queria “ser polícia como o pai”, o caminho que trilhou é recheado de sucessos… Mas numa outra área. Mantém, contudo, a cabeça fria. E foi, generosamente, que aceitou o convite da equipa TEIP, para vir à escola E.B.2,3 de Ruy Belo falar um pouco do seu percurso académico, tendo conversado com os alunos das turmas A e B do nono ano. O Leonardo licenciou-se em História (2015) e obteve o grau de Mestre em História Contemporânea (2018), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Atualmente, é aluno de Doutoramento em Ciências da Sustentabilidade, na Universidade de Lisboa. Para além disso é investigador integrado do Instituto de História Contemporânea (IHC-NOVA/FCSH) e membro da International Network for Studies on Corporatism and the Organized Interests e da Rede Portuguesa de História Ambiental. Numa altura da vida escolar em que as dúvidas são uma constante e é necessário tomar grandes decisões, o Leonardo cativou e alargou um pouco mais os horizontes destes alunos, falando dos seus interesses enquanto aluno da Ruy Belo bem como do alargamento a outros interesses no seu percurso de secundário e universitário, o que culminou em interesses de investigação à história económica e social de Portugal no século XX, área na qual escreveu artigos em revistas nacionais e estrangeiras e participou em vários congressos, seminários e conferências. Colaborou, ainda, na redação do dicionário biográfico Os Constituintes (1975-1976) (Lisboa: Assembleia da República, no prelo). A todos transmitimos que sabemos, de antemão, nem sempre ser fácil o caminho que traçarem, mas acreditamos no vosso entusiasmo e na vossa perseverança. Tal como acreditámos no Leonardo!!!
Professoras Cília Pereira e Fátima Pereira


 

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Dia Mundial da Dança


No passado dia 29 de abril um grupo de meninas da turma 5.º C da Escola Básica Ruy Belo participou, ativamente, num Flashmob que teve Happy Day. No espaço exterior junto ao bar, as alunas da turma apresentaram uma construção coreográfica trabalhada nas aulas de Educação Física a cargo da professora Carla Calado. No final, a comunidade escolar que assistiu, aplaudiu a brilhante atuação e o efeito surpresa que a mesma teve.
Professora Carla Calado


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Projeto Eco-Escolas


Ao longo do ano letivo 2018/2019 o Agrupamento de Escolas Ruy Belo, estando inserido no projeto ECO-ESCOLAS, disponibilizou e distribuiu recipientes destinados à reciclagem seletiva de resíduos, nomeadamente, recolha de pilhas, tampas de garrafas e de canetas, garrafas de iogurte, lâmpadas fluorescentes e pequenos eletrodomésticos no fim de vida. O atual projeto tem como principal objetivo sensibilizar e envolver a comunidade escolar na conservação do ambiente, e da Natureza. Realça-se o contributo e a parceria da Câmara Municipal de Sintra que disponibilizou pontos de recolha seletiva dos resíduos. Desta feita, a equipa monitorizadora deste projeto desenvolveu várias ações, sendo estas em conjunto direto com os seus alunos, a fim de, igualmente, sensibilizar os encarregados de educação para a recolha seletiva de resíduos, mostrando que a escola pode ser um ponto de acolhimento dos mesmos, visando a conservação do ambiente e da natureza.
Professora Carla Calado


 

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Descobrir a Ciência “Hands On” – 8.ºB


Em resposta a mais um convite do Pavilhão do Conhecimento, a turma B do oitavo ano da nossa escola visitou este museu de Ciência onde se fazem muitas aprendizagens, realizando experiências – abordagem hands on.
Ao longo do dia, os alunos tiveram oportunidade de realizar experiências em três espaços expositivos: o “Explora”, o “Doing” e a exposição temporária “Cães e gatos”. Com o apoio dos monitores, que os receberam com tanta simpatia, foi possível dividirem-se em grupos e aproveitar ao máximo esta experiência educativa.
O “Explora” inclui um conjunto de experiências muito cativantes. Nesta exposição “cada módulo é uma autêntica obra de arte onde o Homem contribui com o engenho, e a natureza com a surpreendente beleza dos seus fenómenos”.
A exposição “Cães e gatos” é um convite para os alunos explorarem o mundo dos seus animais de companhia preferidos, envolvendo-os numa coleção de atividades que têm tanto de educativo como de divertido.
Contudo, foi no “Doing” que os alunos se envolveram mais, tendo participado nas diferentes oficinas espalhadas por um espaço com mais de 500 m2. Neste local foi possível projetar, experimentar e construir atividades tão variadas como a costura, a engenharia, a robótica e a eletricidade.
As professoras de Ciências Naturais e Físico-Química, responsáveis por esta visita de estudo, consideraram este dia como uma experiência educativa muito oportuna, bastante profícua e, certamente, inesquecível para todos os que participaram!
Professora Helena Moita de Deus
Professora Ana Luísa Ferramacho



 

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Asinoterapia ou Terapia Assistida por Asininos


Pelo segundo ano consecutivo, no Agrupamento de Escolas Ruy Belo, foi desenvolvido o Projeto Asinoterapia.
A Asinoterapia ou Terapia Assistida por Asininos é uma prática que utiliza o burro como animal terapeuta, recorrendo a um conjunto de técnicas de educação e de reeducação do indivíduo de modo a desenvolver a expressividade relativa aos processos emotivos, cognitivos, relacionais e corporais que caracterizam a sua evolução global.
Considera-se que existem três componentes-chave: o terapeuta, o paciente e o animal. O burro é um animal de excelência no seu papel de co-terapeuta devido a variadas características que lhe são naturais: temperamento dócil, paciente, atento, curioso e inteligente; excelente memória; robustez física, capacidade de suportar grandes cargas; estabilidade a nível físico e emocional. Não é impulsivo, ansioso nem assustadiço, pelo contrário é atento, afetivo e proativo. Segundo estudos realizados em vários países, os benefícios da asinoterapia são múltiplos, e eficazes, no tratamento de pessoas com problemas físicos e mentais. Esta prática terapêutica adequa-se a cada criança na sua individualidade, respeitando o seu grau de desenvolvimento, as suas capacidades e dificuldades, a sua integridade e a sua segurança.
O Projeto Asinoterapia foi financiado pela Câmara Municipal de Sintra através do Programa de Apoio à Qualidade nas Escolas – PAQUE, medida 3, Linha de apoio 2. Decorreu, ao longo do ano letivo, em 18 sessões quinzenais e individualizadas, promovidas pela Quinta Pedagógica Burros do Magoito, que aconteceram às quintas-feiras, das 9:00h às 12:30h, na Escola EB1/JI de Monte Abraão e às quartas-feiras, das 12:30h às 16:00h, na Escola EB 2,3 de Ruy Belo. Neste projeto, onde se desenvolveram atividades lúdico-terapêuticas numa abordagem interdisciplinar, participaram 14 crianças: 4 do Pré-Escolar, 3 do 1.º ciclo, e 7 dos 2.º e 3.º ciclos. Os objetivos principais focaram-se na melhoria das funções neurológicas e sensoriais do utente através de posicionamentos diversos no dorso do burro que conduziram a descontração muscular, relaxação e ligação emocional ao animal. Caso as crianças não se sentissem à vontade para o fazer, não era, obviamente, obrigatório subirem para o dorso do burro. As sessões foram, previamente, planeadas pelas terapeutas de acordo com os objetivos definidos, tendo a duração de 30 minutos distribuídos em dois momentos, um primeiro de trabalho de chão e um segundo de trabalho em cima do animal. De referir que, para além do burro, a Quinta Pedagógica trouxe um pónei e um coelho. As atividades desenvolvidas foram escovar, alimentar e fazer festas aos animais, destacando-se a tarefa de subir para o dorso do burro e do pónei como a mais destemida. Estas sessões criaram, sempre, momentos de boa disposição e de bem-estar, tendo contribuído para elevar a auto-estima e a qualidade de vida das crianças envolvidas. A intervenção aconteceu no espaço de recreio das escolas, numa área sem obstáculos e vedada a outros alunos, não só para que as sessões pudessem decorrer ao longo de todo o dia sem interrupções, como por questões de segurança das crianças e dos animais.
A notória alegria e o empenho revelados pelos discentes no desenvolvimento das atividades, assim como a sua evolução ao longo das sessões, permitem concluir que os objetivos foram plenamente atingidos. Constatou-se que, ao longo do ano letivo, a terapia foi potenciadora de comunicação verbal e não-verbal, tendo permitido uma maior interação social, e favorecido um maior contacto visual e físico, quer com os animais presentes, quer com as pessoas. Destaque-se, ainda, os progressos apresentados no âmbito da autonomia, da assimilação de regras, da mudança de comportamentos e do benefício das capacidades motoras. Estas mudanças levaram a melhorias no quotidiano das crianças designadamente na relação que estabeleceram com os seus pares e, consequentemente, nas suas aprendizagens.
O Agrupamento vai apresentar, novamente, a sua candidatura ao programa de financiamento PAQUE para o próximo ano letivo, a fim de continuar a beneficiar da aplicação deste projeto que se mostrou de grande utilidade.
Professora Fátima Guerra

 

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Dia do Nariz Vermelho


No próximo dia 3 de junho, a E.B.2,3 de Ruy Belo comemora o Dia do Nariz Vermelho. Esta iniciativa da Operação Nariz Vermelho, Instituição Particular de Solidariedade Social sem vinculações políticas ou religiosas, visa sensibilizar e angariar fundos para manutenção do valioso trabalho dos Doutores Palhaços que levam alegria às crianças hospitalizadas. As professoras e os alunos de Educação Moral e Religiosa, tanto de índole Católica, como de índole Evangélica, convidam toda a comunidade educativa a usar, nesse dia, uma peça de roupa vermelha, e a visitar a Banca Solidária, disponível no átrio A3 na E. B. 2,3 Ruy Belo, onde estarão disponíveis para venda narizes vermelhos e outros artigos.

 


 

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Mulheres na Ciência


A convite do ESERO Portugal (European Space Education Resource Office-Portugal) e da Ciência Viva (Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica), a turma A do nono ano foi celebrar o “Dia da Mulher” ao Pavilhão do Conhecimento.
As celebrações incluíram uma palestra pela cientista Dava Newman, ex-diretora da NASA (National Aeronautics and Space Administration), doutorada em engenharia biomédica aeroespacial e corresponsável pela criação do BioSUT (fato de astronauta superleve) e, também, o lançamento da edição 2019 do livro “Mulheres na Ciência”.
Foi uma manhã muito especial, pois as palestrantes convidadas são mulheres cientistas, tendo partilhado as suas histórias de vida, incluindo os pontos mais relevantes das suas investigações científicas. Mais tarde, todas as investigadoras incluídas no livro “Mulheres na Ciência” subiram ao palco e juntaram-se às colegas palestrantes, formando uma moldura humana muito inspiradora.
Para enriquecer o imaginário das crianças, a Mattel™ (companhia de brinquedos dos Estados Unidos) produziu uma Barbie astronauta e a diretora comercial da empresa apresentou-a aos presentes, incentivando todas as meninas e jovens raparigas a investirem no desenvolvimento da sua cultura científica, projetando no seu futuro a possibilidade de virem a ter uma carreira ligada à Ciência e à Tecnologia.
Terminadas as celebrações oficiais, o Pavilhão do Conhecimento ofereceu o almoço aos alunos, após o que lhes abriu as portas das exposições interativas para que todos pudessem experimentar as mais variadas e fascinantes atividades de ciências experimentais.
Foi um dia especial! Todos voltaram para casa felizes, e inspirados, para observar o mundo à volta com um olhar mais atento, curioso, crítico e experimentalista…  Afinal, o olhar de um cientista!
Professora Helena Moita de Deus